Respostas para as principais perguntas sobre o PIX no transporte

Nosso webinar “PIX: o novo pagamento instantâneo do Banco Central é para o transporte público?” trouxe para o público uma conversa aberta e abrangente sobre o novo sistema e rendeu muitos esclarecimentos acerca do assunto, que é novo e tem gerado bastante interesse e muitas dúvidas.

Durante pouco mais de 1 hora foram tratados conceitos-chave e as possíveis aplicações práticas da modalidade no transporte público. Muitas dúvidas foram surgindo ao longo da transmissão e é por isso que resolvemos preparar um conteúdo para responder às principais questões levantadas por quem acompanhou ao vivo e que não puderam ser respondidas dentro do nosso limite de tempo.

Como será o procedimento para pagamento da passagem com o PIX?

Pergunta feita por Dimas Barreira, Presidente do Sindiônibus, e por ZAZUL Digital

Existem algumas possibilidades de arranjos para que o pagamento da tarifa do transporte seja realizado com o PIX, que podem ser modificados ao longo do tempo. A Empresa 1 pensou, a princípio, em três grandes modelos:

  1. O usuário gera um QR Code no aplicativo do banco em que tem conta, que será lido no validador para transposição da catraca.
  2. Com o seu dispositivo móvel, o usuário lê um QR Code estático que estará disponível no validador e efetua o pagamento do valor da passagem via PIX direto no aplicativo do banco.
  3. Por meio de um boleto com QR Code disponibilizado em um aplicativo, o usuário efetua a recarga no cartão realizando o pagamento com o PIX.

A Empresa 1 ainda pensou em uma possibilidade alternativa que seria a viabilização de um chatbot no WhatsApp que guiaria o usuário até a compra do crédito para o transporte com disponibilização de um QR Code para posterior leitura no validador.

Qual será o tempo de transação do PIX na catraca?

Pergunta feita por André Quito, Gerente de TI da Jundiá Transportadora Turística

O PIX foi pensando para que as transações sejam realizadas no menor tempo possível. Quando pensamos na transação embarcada, ela será mais rápida que aquela realizada com dinheiro em espécie.

Podemos pensar na seguinte comparação, citada também por um dos diretores do Banco Central: a transação via PIX tem que ser mais rápida que a ação de o usuário pegar a carteira no bolso, tirar o dinheiro de lá, pagar pela viagem, receber o troco do cobrador, para então a catraca ser liberada.

Vale citar também que um grande ganho do PIX é que a transação em si será digital e instantânea, ou seja, da conta do usuário diretamente para a conta do operador, sem intermediários.

O sistema de bilhetagem deve ser sempre online?

Pergunta feita por Luiz Francisco Matos Neto, Diretor na MG8 Soluções em Tecnologia

Sim. Uma das premissas para o pagamento com o PIX é que o sistema de bilhetagem opere de forma online, para a confirmação das transações.

Porém, atrelado a essa característica, a Empresa 1 tem pensado em variações do processo. Uma possibilidade, por exemplo, é o usuário fazer o pagamento antecipado da tarifa, receber o QR Code no aplicativo e quando ele for transpor a catraca o crédito já estar autorizado. Esse é um tipo de solução para tentar reduzir a necessidade de o sistema estar 100% online (pensando até em possíveis trechos de sombra, sem conectividade).

Como o PIX funcionará em relação às regras de integração temporal?

Pergunta feita por Jackson Uchoa, Gerente de TI do Sindiônibus

Neste momento, o PIX faz parte de um processo distinto das regras de integração. As transações, no contexto atual, são para tarifas unitárias. A intenção inicial é substituir as transações em dinheiro.

É importante reforçar que o PIX é um meio de pagamento, logo podemos usá-lo associado a outros aplicativos, como por exemplo, o que estamos construindo para ser o nosso ABT. Neste caso o PIX seria a forma de colocar crédito no ABT, que será o responsável por todas as regras de integração e cobrança de tarifa inteligente no futuro.

O PIX vai substituir o vale-transporte?

Não neste momento. Para que o PIX possa substituir o vale-transporte será necessário que exista a identificação do passageiro.

Podemos pensar na seguinte lógica: hoje, o cartão de vale-transporte é a carteira do usuário, onde ele carrega os créditos que garantem a permissão dele para realizar as viagens. A próxima etapa seria o cartão de transporte se tornar um identificador do usuário e a conta dele estar armazenada em uma estrutura de segurança provida pelo operador.

Nesse contexto, e pensando em toda as questões de segurança para as contas do usuário, não precisaríamos mais de um cartão de vale-transporte, e o PIX complementaria o mix de possibilidades de pagamento.

O PIX vai “matar” as maquininhas de cartão de crédito?

Pergunta feita por André Quito, Gerente de TI da Jundiá Transportadora Turística

O PIX é um novo arranjo, uma nova forma de realizar pagamentos eletrônicos, e como tal está chegando para complementar e disputar a opção dos estabelecimentos comerciais.

Em um cenário futuro é possível também imaginar que as maquininhas tradicionais poderão evoluir para passarem a ler e gerar o QR Code. A coexistência entre esses arranjos de pagamento é inevitável, mas neste momento é impossível determinar se um vai sobrepor a outro.

Quem não tiver celular online ou com dados, como vai passar pela catraca?

Assim como foi mencionado no tópico anterior sobre o funcionamento do sistema de bilhetagem online, existe a possibilidade de o usuário adquirir o crédito para o transporte por meio do PIX e guardar o QR Code no aplicativo para posteriormente passar pela catraca.

Nesse caso, o aplicativo do banco funciona como uma carteira digital (wallet), podendo ser utilizado também de forma offline.

Quais são os próximos passos para a adoção do PIX?

Para quem já está idealizando a adesão do PIX nas operações, a Empresa 1 tem excelentes notícias!

Em termos de hardware, o cliente da Empresa 1 que já opera com o validador online SPX 700 e conta com o leitor de QR Code nos validadores está apto para receber e se comunicar com o novo padrão PIX.

O processo está só começando e a Empresa 1 está preparada para as transformações que o PIX promete trazer para o transporte público.

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