Integrar o sistema de bilhetagem eletrônica com outras soluções é uma excelente forma de ampliar a oferta de serviços para os usuários — novas modalidades de pagamento, aplicativos específicos etc. — ou de otimizar as operações. Gerenciar projetos com esses níveis de complexidade, no entanto, pode ser um desafio, já que eles costumam envolver fornecedores diferentes e um conjunto variado de tecnologias.
Imagine que você decidiu adicionar o pagamento padrão EMV ao seu sistema de transporte. Para essa implementação, você precisará lidar com alguns fornecedores para que todas essas soluções componham a nova funcionalidade na sua bilhetagem: adquirentes, administradores da bandeira do cartão que será adotado, entre outros.
Nós já falamos aqui no blog sobre como a liberdade de escolha e a capacidade de integração dos sistemas de transporte estão presentes no DNA da Empresa 1. Acreditamos fortemente nesse modelo de negócios e desenvolvemos meios para que nossos clientes possam adotá-lo como estratégia de sucesso, trazendo toda a complexidade envolvida nesse processo para ficar sob nosso gerenciamento.
Nosso escritório de projetos é uma área centralizadora, não só das informações necessárias para que a nossa entrega esteja alinhada aos objetivos de cada implementação, mas de todos os agentes envolvidos em um projeto. Esse é um grande diferencial para nossos clientes, principalmente quando falamos em iniciativas com níveis complexos de integração, com soluções e parceiros externos envolvidos.
Gestão de projetos para integrações com novos meios de pagamento
Quando implementamos o EMV como modalidade de pagamento na Supervia, no Rio de Janeiro (RJ), uma iniciativa criada especialmente para a Copa América, o projeto envolvia muitos parceiros, desde a administradora dos cartões até outros fornecedores, como o da antena para transmissão dos dados e o dos serviços de adquirência.
Para gerenciar toda essa complexidade durante a implementação, o escritório de projetos realizava, semanalmente, um follow up com todos os envolvidos, direcionando as ações necessárias, centralizando o contato com os fornecedores e dando os retornos sobre o andamento do projeto para o cliente.
Para que essa centralização das demandas fosse realizada de forma eficiente, tivemos um amplo entendimento da solução e de como ela entraria em operação na Supervia. Além disso, realizamos um projeto piloto com 25 unidades de validador para avaliar o desempenho da tecnologia em funcionamento.
Adaptação para regras de negócios específicas
Outro projeto, também na cidade do Rio de Janeiro, que ilustra bem a forma como o escritório de projetos atua para que a solução se encaixe de forma eficiente na operação do cliente foi a implantação do sistema de biometria facial. O Sigom Vision foi implementado em 24 mil carros que operavam com validadores de outro fornecedor. Além disso, os clientes tinham regras de negócios específicas, que precisavam ser seguidas.
O gerente do projeto teve um papel fundamental na integração de todos os stakeholders envolvidos, com alinhamento de expectativas, direcionamento dos problemas e definição de ações corretivas a fim de evitar conflitos de interesse, falta de alinhamento e ausência de informações. A atuação do escritório de projetos também foi preponderante no replanejamento de ações, alocação de novas equipes quando foi necessário, novos testes na solução e readequações para o cumprimento dos prazos.